Do site da Fenaj:
"A ladainha é a mesma em todo o Brasil. A crise econômica internacional está sendo apresentada pelos empresários de comunicação como argumento para arrochar salários, reduzir direitos e promover demissões. Mas o argumento não se sustenta. Relatório da editora Meio & Mensagem aponta que o faturamento dos veículos de comunicação no Brasil em 2008 foi positivo. [...]
O acompanhamento das campanhas salariais dos jornalistas em alguns Estados demonstra claramente a disposição dos empresários de comunicação no país em agarrar-se ao argumento da crise econômica para reduzir custos e ampliar suas margens de lucro. O efeito é drástico não só para os jornalistas como para os gráficos, radialistas e pessoal administrativo. A insensibilidade social dos empresários de comunicação é gigantesca. Ao invés de combaterem a crise com investimentos, agravam-na com demissões e arrocho, transferindo o ônus para os trabalhadores.
Segundo números apurados pela editora Meio & Mensagem relativos a 2008, o faturamento dos jornais foi superior em 15,55% ao de 2007. Já a TV aberta, que sempre abocanha a maior fatia do bolo publicitário brasileiro, teve crescimento de 14,2%. E o segmento de internet também não teve do que reclamar, com aumento de 47,2% em investimentos publicitários.
Levantamento da M&M mostra que o desempenho positivo dos veículos ocorreu também nos meses de janeiro e fevereiro de 2009, evidenciando que a crise econômica não produziu, no setor de comunicação, os efeitos negativos observados em alguns outros setores da economia nacional. [...]"
Para saber como andam as campanhas salariais em alguns Estados, clique aqui.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
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